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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A Sementeira da Verdade




  O Semeador e a Semente 


A parábola do semeador "Mateus 13:1-8 "

1 No mesmo dia, tendo Jesus saído de casa, sentou-se à beira do mar;
2 e reuniram-se a ele grandes multidões, de modo que entrou num barco, e se sentou; e todo o povo estava em pé na praia.
3 E falou-lhes muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear.
4 e quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram.
5 E outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia muita terra: e logo nasceu, porque não tinha terra profunda;
6 mas, saindo o sol, queimou-se e, por não ter raiz, secou-se.
7 E outra caiu entre espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram.
8 Mas outra caiu em boa terra, e dava fruto, um a cem, outro a sessenta e outro a trinta por um.
14 16 Mas bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem.
17 Pois, em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não o viram; e ouvir o que ouvis, e não o ouviram.
18 Ouvi, pois, vós a parábola do semeador.
19 A todo o que ouve a palavra do reino e não a entende, vem o Maligno e arrebata o que lhe foi semeado no coração; este é o que foi semeado à beira do caminho.
20 E o que foi semeado nos lugares pedregosos, este é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria;
21 mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e sobrevindo a angústia e a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza.
22 E o que foi semeado entre os espinhos, este é o que ouve a palavra; mas os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e ela fica infrutífera.
23 Mas o que foi semeado em boa terra, este é o que ouve a palavra, e a entende; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.

"37 E ele, respondendo, disse: O que semeia a boa semente é o Filho do homem;"...

Pela parábola do semeador, ilustra Cristo as coisas do reino dos Céus e a obra do grande Lavrador para o Seu povo. Como um semeador no campo, assim veio Ele também para espalhar a semente celestial da verdade. E Seu ensino por parábolas era a semente, com a qual as mais preciosas verdades de Sua graça foram disseminadas. Por sua simplicidade, a parábola do semeador não tem sido apreciada como devia. Da semente natural que é lançada na terra, Cristo deseja dirigir-nos o espírito para a semente do evangelho, cuja semeadura resulta em reconduzir o homem à lealdade para com Deus. Ele, que deu a parábola da pequena semente, é o Soberano do Céu, e as mesmas leis que regem o semear da semente terrena, regem o semear das sementes da verdade. 

 Tinha-se aglomerado, junto ao Mar da Galiléia, uma multidão curiosa e expectante para ver e ouvir a Jesus. Lá havia doentes que estavam deitados em leitos, e esperavam para apresentar-Lhe seu caso. Deus Lhe havia dado o direito de aliviar a dor de uma geração pecaminosa e agora repreendia a enfermidade e difundia ao Seu redor vida, saúde e paz..

   Aumentando a multidão continuamente, o povo se comprimia ao redor de Cristo até não haver mais espaço para contê-los. Então, dirigindo uma palavra aos homens nos botes, subiu à embarcação que estava pronta para levá-Lo à outra margem do lago, e ordenando aos discípulos que se afastassem um pouco da terra, falou à multidão reunida na margem. 

    Junto ao lago estava a bela planície de Genesaré, além erguiam-se as colinas, e no sopé do monte, como também no planalto, havia semeadores e ceifeiros trabalhando, uns espalhando a semente e os outros ceifando o cereal maduro. Contemplando esta cena, disse Cristo: 

    "Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves e comeram-na; e outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda. Mas, vindo o Sol, queimou-se e secou-se, porque não tinha raiz. E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na. E outra caiu em boa terra e deu fruto: um, a cem, outro, a sessenta, e outro, a trinta." Mat. 13:3-8.

 A missão de Cristo não foi compreendida pelos homens de Seu tempo. A maneira de Sua vinda não estava em harmonia com a expectativa deles. O Senhor Jesus era o fundamento de toda a dispensação judaica. Suas imponentes cerimônias foram ordenados por Deus. Foram designados para ensinar ao povo, que no tempo determinado, viria Aquele ao qual apontavam aquelas cerimônias. Mas os judeus tinham exaltado as formalidades e cerimônias, e perdido de vista seu objetivo. As tradições, máximas e decretos de homens ocultavam-lhes as lições que Deus intencionava comunicar-lhes. Essas máximas e tradições tornaram-se um   obstáculo para a sua compreensão e prática da verdadeira religião. E ao vir a realidade, na pessoa de Cristo, não reconheceram nEle o cumprimento de todos os símbolos, a substância de todas as sombras. Rejeitaram o antítipo, e apegaram-se a seus tipos e cerimônias inúteis. O Filho do homem viera, mas continuaram pedindo um sinal. À mensagem: "Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus" (Mat. 3:2), respondiam exigindo um milagre. O evangelho de Cristo lhes era uma pedra de tropeço, porque, em vez de um Salvador, pediam um sinal. Esperavam que o Messias provasse Suas reivindicações por vitórias brilhantes, para estabelecer Seu império sobre as ruínas de reinos terrestres. Como resposta a essa expectativa, deu Cristo a parábola do semeador. O reino de Deus não devia prevalecer pela força de armas nem por intervenções violentas, mas pela implantação de um princípio novo no coração dos homens. 

 "O que semeia a boa semente é o Filho do homem." Mat. 13:37.

 "Eis que o semeador saiu a semear." Mat. 13:3. No oriente tão incertas eram as circunstâncias, e as violências tão grande perigo ocasionavam, que o povo morava principalmente em cidades muradas, e os lavradores saíam diariamente para o trabalho. Assim saiu também Cristo, o Semeador celeste, a semear. Deixou Seu lar seguro e cheio de paz, deixou a glória que possuía junto ao Pai, antes de o mundo existir, deixou Sua posição no trono do Universo. Saiu como homem sofredor e tentado; saiu em solidão para semear em lágrimas e para regar com o próprio sangue a semente da vida para um mundo perdido. 

    Igualmente, Seus servos precisam sair para semear. Quando Abraão foi chamado para tornar-se semeador da semente da verdade, foi-lhe ordenado: "Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que Eu te mostrarei." Gên. 12:1. "E saiu, sem saber para onde ia." Heb. 11:8. Assim também recebeu Paulo a ordem divina, enquanto orava no templo em Jerusalém: "Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe." Atos 22:21. Assim todos os que são chamados 
para unir-se a Cristo, precisam deixar tudo para segui-Lo. Velhas relações precisam ser cortadas, planos de vida abandonados, esperanças terreais renunciadas. Com trabalho e lágrimas, na solidão e por sacrifício, deve a semente ser lançada. 
    "O semeador semeia a Palavra." Cristo veio para semear o mundo com a verdade. Durante todo o tempo, desde a queda do homem, tem Satanás lançado a semente do erro. Por uma mentira ganhou o domínio sobre os homens, e da mesma maneira trabalha ainda para subverter o reino de Deus na Terra e submeter  os homens a seu poderio. Como semeador de um mundo mais elevado, veio Cristo para lançar as sementes da verdade. Ele, que tomou parte no conselho de Deus e morou no mais íntimo santuário do Eterno, podia dar aos homens os puros princípios da verdade. Desde a queda do homem, Cristo tem sido o Revelador da verdade ao mundo. Por Ele foi transmitida ao homem a semente incorruptível, a "Palavra de Deus, viva e que permanece para sempre". I Ped. 1:23. Naquela primeira promessa dada no Éden à humanidade caída Cristo lançava a semente do evangelho. Mas a parábola do semeador aplica-se especialmente a Seu ministério pessoal entre os homens, e à obra que Ele assim estabeleceu. 
Eis também a grande causa de fraqueza e ineficiência mental. Desviando-se da Palavra de Deus, para alimentar-se nos escritos de homens não inspirados, o espírito se deprecia e rebaixa. Não é levado em contato com os profundos e amplos princípios da verdade eterna. A inteligência adapta-se à compreensão das coisas que lhe são familiares e, nesta devoção às coisas finitas, ela é debilitada, seu poder limitado e, no decorrer de algum tempo, torna-se inapta para se expandir. 
    Tudo isso é educação falsa. Deveria ser o cuidado de todo professor fixar o espírito dos jovens sobre as grandes verdades da Palavra inspirada. Essa é a educação essencial para esta vida e para a vindoura. 
    Não se pense que isso impedirá o estudo das ciências ou causará norma medíocre de educação. O conhecimento de Deus é tão alto quanto o Céu, e tão vasto quanto o Universo. Nada é tão enobrecedor nem tão importante como o estudo dos grandes temas que concernem à nossa vida eterna. Procure a juventude compreender essas verdades doadas por Deus; expandir-se-lhe-á a mente, e fortificar-se-á nesse esforço. Levará todo aluno que é praticante da Palavra a um mais amplo campo de pensamento, e ser-lhe-á assegurado um tesouro de sabedoria que é imperecível. 

    A educação adquirida pelo esquadrinhar das Escrituras, consiste no conhecimento experimental do plano da salvação. 

"O semeador semeia sua semente". Cristo ensinava a verdade, porque Ele era a verdade. Seu pensar, Seu caráter, Sua experiência da vida eram incorporados em Seus ensinos. Assim também é com Seus servos; os que querem ensinar a Palavra de Deus precisam apropriar-se dela pela experiência pessoal. Precisam saber o que significa Cristo ser-lhes feito sabedoria, justiça, santificação e redenção. Proclamando a Palavra de Deus, não devem fazê-la parecer duvidosa nem incerta. Devem declarar com o apóstolo Pedro: "Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a Sua majestade." II Ped. 1:16. Todo ministro de Cristo e todo professor deve estar habilitado a dizer com o amado João: "Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada." I João 1:2. 

Trecho extraído do livro: "Parábolas de Jesus", escrito  por "Ellen G. White".

_"Este texto de Ellen G. White, deixa bem claro a passagem de (Mat 13:01-08) em que Jesus descreve" A Parábola do Semeador"...

_Tenha uma ótima leitura.     "kátia Sousa"

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