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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

 

Durante longos séculos, o povo esperou a chegada do Messias e Reden­tor prometido. Todas as famílias hebréias acalentavam a esperança de que em seu meio nascesse o Filho da promessa. Finalmente, ele nasceu na humilde al­deia de Belém, numa estrebaria rústica e malcheirosa, tendo apenas a compa­nhia dos animais.
Não havia ninguém ali para Lhe dar as boas-vindas, ou para acompanhar os solitários pais. Nenhum amigo, nenhum parente, nenhuma pessoa solidária, ne­nhum comunicador para espalhar a notícia! E, e se alguém ficou sabendo do nas­cimento, deve ter pensado que se tratava de mais um menino na face da Terra. Mas, pior ainda, quando o rei Herodes percebeu que podia se tratar do Messias prometido, fez o que pôde para destruí-Lo. “Mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores” (Mateus 2:16).
Jesus não veio ao mundo por acaso, tampouco num momento qualquer da história. Veio “quando chegou o tempo certo” (Gálatas 4:4, NTLH), quando o re­lógio divino marcou a hora precisa, segundo os sábios e eternos planos do Altís­simo. Alguém pode achar que Jesus demorou muito para chegar. Porém, Deus estava (e está) no controle do tempo e dos acontecimentos. A escritora Ellen White comenta: “Como as estrelas no vasto circuito de sua indicada órbita, os desígnios de Deus não conhecem adiantamento nem tardança.”
Jesus nasceu no momento em que o mundo estava preparado para a chegada do Salvador. As nações estavam unidas num mesmo governo e se falava vasta­mente o grego em quase toda a extensão do império. Os romanos haviam esta­belecido um complexo sistema de caminhos que permitia viajar com muito mais facilidade, e o sistema de correios estabelecido por eles acelerava as comunicações.
Havia uma espécie de globalização, processo que teve início quando Alexandre Magno procurou “unir toda a humanidade sob uma mesma civilização de tona­lidade notadamente grega”, resultando no helenismo.
Por sua vez, as religiões de mistério haviam perdido grande parte de seu es­plendor, e os homens se encontravam cansados de cerimônias e fábulas. Depois de tantos séculos de trevas, o desejo pela luz era evidente. As pessoas anelavam algo novo e estavam preparadas para receber o Salvador. O mal tinha atingido o clímax no planeta, e era hora de Deus fazer uma intervenção espiritual, mos­trando um novo horizonte para a humanidade.
Como os judeus estivessem espalhados, a expectativa da vinda do Mes­sias era, até certo ponto, conhecida e partilhada por pessoas de várias nações. Afinal, a própria Bíblia hebraica estava traduzida para o grego (Septuaginta). Isso era importante porque o plano de Deus era alcançar o mundo com as boas- novas da chegada do Salvador. Finalmente, as condições para a divulgação do evangelho haviam se tornado mais favoráveis, e Deus achou que esse era o mo­mento ideal para o nascimento de Jesus.
O historiador Justo Gonzalez comenta: “A ‘plenitude do tempo’ não quer di­zer que o mundo estivesse pronto a se tornar cristão, como uma fruta madura pronta para cair da árvore, mas que, nos desígnios inescrutáveis de Deus, havia chegado o momento de enviar Seu Filho ao mundo para sofrer morte de cruz, e de espalhar os discípulos pelo mundo, a fim de que eles também dessem tes­temunho custoso de sua fé no Crucificado".

Fonte: http://www.esperança.com.br/

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